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Saiba mais sobre a gestão de redes sociais
Hoje em dia, é quase uma obrigação as empresas terem uma fanpage na internet, por mais simples que seja. As redes sociais se tornaram as protagonistas quando o assunto é divulgação e produção de conteúdo, seja lá de qual natureza ou tipo de negócio for.
Porém, nem todo mundo sabe como trabalhar com gestão de redes sociais da forma correta. Por conta disto, muitos caem no conto de que “basta fazer uma postagem”, e pronto, está resolvida a situação de produção de conteúdo.
No entanto, não é bem assim. Pensar em estratégias inteligentes de gestão que captem público é mais do que necessário, principalmente se a empresa tem a intenção de destacar as redes sociais dentre as demais.
O que é gestão de redes sociais?
A gestão de redes sociais é um processo que envolve muito planejamento de estratégias, de postagens, de conteúdo, de análise e apuração de resultados, dentre outros. A soma destes três recursos, aliado a um profissional ou empresa especializada que entenda de métricas e de noções mais aprofundadas de mídia, potencializam as chances de os objetivos previamente traçados serem alcançados.
Ser notado é o mínimo, afinal, quem não é visto, não é lembrado. Contudo, conteúdo sem nexo, feito apenas para criar volume, nem sempre é a melhor forma de fazer gestão, uma vez que a estabilidade e captação de público para as redes sociais são os fatores mais cruciais para que o público seja cativado da maneira correta.
Qual a importância da gestão de redes sociais?
É importante destacar que a comunicação e marketing, principalmente em tempos de pandemia, não são gastos, mas sim investimentos. Durante o ano de 2020, muitas empresas romperam contratos com agências e profissionais da área da gestão de redes sociais, simplesmente por acreditarem ser a primeira opção a “se livrarem”, a fim de cortar gastos.
No entanto, com o passar do tempo, observou-se que não é bem assim. Se antes as redes sociais funcionavam como uma espécie de “cartão-postal” da empresa, que intermediava cliente e empresário, hoje funciona como a porta de entrada. Em decorrência disto, e a concorrência concentrar os serviços de forma massiva na internet, todo mundo teve que se reinventar e fazer conteúdo chamativo.
Gestão nas redes sociais na prática
Em meio à era do “cringe”, evitar pagar mico (será que falar “mico” é muito ultrapassado? Se for, usemos gafe) nas redes sociais é um dos objetivos principais para que o negócio, a marca, a pessoa ou a empresa seja bem vista, e para que mantenha a gestão e idoneidade da marca. Afinal, o mercado é altamente competitivo e qualquer deslize pode ser um pressuposto para levar tudo à ruína. Começa daí.
Depois de driblada esta meta, deve-se ter consciência de qual é o público-alvo que o conteúdo da empresa pretende alcançar. Por exemplo: se for uma loja de moda no Rio de Janeiro, e se essa loja for de roupas sociais masculinas, logo o público que esta empresa deve atingir são homens, maiores de idade, que trabalham ou frequentam locais que exigem este padrão de roupa.
“Mas isso quer dizer que somente eles serão os tipos de pessoa que poderão comprar os produtos?” A resposta é não. O estabelecimento do público-alvo serve para que se alcance o esperado e, principalmente, para que a forma de se comunicar seja condizente com aquele tipo de público. Resumindo: tem que ser assertivo com o que foi planejado.
Não faz muito sentido, por exemplo, fazer um conteúdo usando termos mais adolescentes para uma faixa etária mais adulta, uma vez que a postagem não vai dialogar com o público definido através dos estudos de gestão.
O que é Buyer Persona?
Tem uma maneira de deixar esse público-alvo ainda mais afunilado, ou seja, ainda mais pontual: o método buyer persona. A partir deste mecanismo, é possível enxergar maiores necessidades da empresa e, consequentemente, maiores perfis de clientes em potencial.
Continuando o exemplo das roupas sociais, se utilizar o buyer persona, vê-se que homens cariocas que tenham idades entre 30 a 50 anos e que trabalham em cargos executivos, empresariais e jurídicos, por exemplo, serão um dos perfis da loja.
Para chegar a este tipo de informação, há uma enorme pesquisa de gestão de mercado por detrás. Não se trata somente de percepção, muito pelo contrário, tem a ver com interpretação, noção de gostos e gestos individualizados de cada cliente.
Não necessariamente somente um tipo de perfil deve ser traçado. Quanto mais “personas”, melhor. Há a possibilidade de, por exemplo, um rapaz de 20 anos que vai ser padrinho de um casamento chegar à loja para comprar um terno. Desta maneira, o tipo de conteúdo para esta pessoa também tem que ser considerado. A ideia é otimizar tempo e ser mais assertivos na gestão das redes sociais.
Como fazer a gestão das redes sociais de sua empresa?
Falando em otimização e assertividade, o gestor de redes sociais deve estabelecer objetivos de captação de público e de garantia de “cliques” através do tráfego. Alguns pontos importantes são: criar mecanismos para que as pessoas usem a rede social com porta de entrada ao produto final; usar linguagens e pensar em conteúdo que possa reafirmar o compromisso da empresa/marca com o público-alvo, principalmente se o gestor quiser fortalecer a marca; e fincar os seguidores que a empresa já tem nas redes sociais, tendo estas pessoas como garantia de público, afinal, não adianta de nada ter milhares de “follows” e ter um engajamento aquém do esperado no conteúdo publicado.
Usar as ferramentas disponíveis nas redes sociais, como o “marketplace” do Facebook, e o “shop” do Instagram, também otimiza os trabalhos e facilita para que o cliente encontre o produto desejado com maior facilidade.
Outro ponto é a questão de a empresa ter um WhatsApp comercial. Além de facilitar comunicação e gestão entre os clientes, ainda pode-se estabelecer um vínculo de fidelização através do envio de textos e cards comunicacionais mais individualizados. Isso faz com que os clientes sintam confiança, proximidade e ainda possam recomendar a empresa para outras pessoas.
Quais são os benefícios do uso da gestão de redes sociais?
Enfim, dentre tantas orientações, e depois de definidos os locais onde a empresa quer se fazer presente nas redes sociais, não adianta de nada fazer um grande esforço de planejamento e acabar esquecendo de ver a materialização destes resultados nas métricas.
É importantíssimo monitorar número de curtidas, comentários e compartilhamentos sim, mas não basta somente isto. Fazer textos e vídeos criativos e cards chamativos e que tragam interação e sensação de proximidade, que possam levar às pessoas a clicarem nos links propostos, são mais importantes do que simplesmente receber milhares de likes de contas que apenas curtiram de forma aleatória. Cumprir o objetivo da gestão é o principal método de buscar sucesso para aquilo que se está propondo nas redes sociais.
Quanto ganha um gestor de redes sociais?
Muitos costumam perguntar quanto ganha um gestor de redes sociais. No entanto, não há um valor em específico, justamente porque depende muito do tipo de gestão que o contratado prestará. No site www.freelancer.com.br, por exemplo, existem dos mais variados valores por hora, com média de R$40 a cada hora trabalhada.
No entanto, como dito anteriormente, quem sabe o tanto de horas que o gestor precisará, bem como os serviços que serão oferecidos, é o próprio profissional. De uma forma ou de outra, deve-se valorizar o trabalho do gestor.
Um gestor de redes sociais tem que estar antenado e preparado para tudo: tem que saber fazer gestão de crises; interagir com o público, saber fazer análise de mercado, entender quais são os melhores horários para se publicar algo, e daí por diante.
Se você quer fincar seu negócio, tem que saber fazer gestão de redes sociais da melhor maneira possível, e colocar na cabeça uma coisa: qualidade é muito mais que quantidade. Não adianta sair atirando para todos os lados nas redes sociais e acabar não atingindo o que almeja.
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